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Acredite que é mesmo verdade: o cromo ao lado, um tal Professor Paulo Borges, fundou um partido político (?!) o PAN (leia "pane", à inglesa) para defender os animais e a Natureza, tão vilipendiados pelo bicho Homem que não só não os respeita, como, ainda por cima, os mata e come, lambuzando-se alarvemente.
O rapaz Borges tem um largo curriculum em matérias tão importantes para a nossa felicidade como o budismo, o internacionalismo lusófono, o estudo das religiões.
Agora marrou que devemos ligar menos aos avanços do PIB (quem se preocupa com essas ninharias?...) e mais aos avanços da felicidade interna bruta (a FIB, suponho) de humanos e não humanos, todos irmanados na busca da FIB, à custa do PIB.
Os nossos animaizinhos passariam a ser uma alta prioridade do Estado, se este aluado alguma vez mandasse nesta desgraçada terra, e a paparoca para o nosso lulu, bem como a factura do veterinário e do psicólogo seriam elegíveis para abater ao rendimento colectável do dono do bicho.
Todos os meses teríamos um dia consagrado à comida vegetariana, para nos irmos desabituando de comer o nosso irmão boi, ou o nosso primo porco, ou as nossas manas galinhas.
E quanto a assassinar moscas, meus amigos, essas nossas tias-avós afastadas, nem pensar, uma vez que esses interessantes animais são sencientes (é assim?!), portanto, nem DDT, nem Shelltox, muito mesnos mosquiteiro.
É melhor irmo-nos habituando a encolher o espaço que ocupamos, permitindo que os animais vivam a sua vida em liberdade e a salvo da voracidade (na verdadeira acepção da palavra...) do bípede que se julga mais inteligente que toda a criação.
Desgraçados dos nossos netos, se este tipo de marado medrar.
Esperemos que estes "pane" não tenham capacidade para se multiplicarem e os mecanismos de reprodução estejam dependentes de terceiros...