Friday, December 31, 2010

SOZINHOS NA PEDRA

O cromo aqui ao lado até que tem razão!

Que 2011 seja um ano de encontros e re-encontros!

Um bom ANO NOVO para todos os meus leitorzinhos.

Monday, December 27, 2010

INCRÍVEL - REEMBOLSO DE MULTAS!!!

Clique no texto (do Público de hoje) para ampliar e ler
Não sei se "lá fora" também se faz assim e estou-me borrifando. O sistema é merdoso, está errado!

Ora vejam:

Um político é multado por qualquer infracção cometida como responsável do partido - em eleições, por exemplo.

O partido paga a multa, essa "despesa" é contabilizada como "despesa corrente" nas contas do partido e vai influenciar a subvenção que o partido recebe no ano seguinte.

Por outras palavras: este ano pagas a multa mas "a gente" reembolsa-te p'ró ano e ficamos amigos como dantes.

Então a multa não deveria ser para castigar infracções e desincentivar infracções futuras? Deveria, mas cá é o contrário.

Pelos vistos... ou sou eu que estou a ver mal?

Thursday, December 23, 2010

MST SOBRE XICO LOPES - A FRASE ASSASSINA

Miguel Sousa Tavares não é propriamente uma pessoa que eu estime. Pessoalmente não o conheço, como figura pública considero-o ... enfim, para amenizar, um pateta emplumado, vaidosão e dono da verdade em tudo o que lhe cheire a causa de cidadania...

Mas na página que preenche no Expresso (o tipo tinha que ter mais que uma coluna, certo? Certo!), trazia hoje uma frase verdadeiramente assassina, visando o Xico Lopes. Quem? Pois, pois, antes também não tinha reparado nele.

A frase aqui vai:

Francisco Lopes (...) homem simpático que fisicamente faz lembrar Napoleão e intelectualmente Jerónimo de Sousa.

O máximo! Ri-me a bandeiras mal pregadas...

Saturday, December 18, 2010

MANEL ALEGRE E OS MERCADOS, ESSES MALANDROS

O candidato Manuel Alegre é daquelas pessoas que consideram que os mercados são assim a modos que uns tipos com a mania de lixar o parceiro, em particular Portugal, cuja economia atacam encarniçadamente.

Acha o poeta Alegre que os Estados têm que se unir para dizerem NÃO! aos mercados e obrigarem-nos a baixar os juros para valores "justos", deixando de especular para os fazer subir, subir, subir... por aí acima, para nosso mal. E, claro, o Presidente teria uma palavra a dizer nessa campanha...

O poeta não deve ter percebido que os tais mercados não são mais que um espaço virtual onde se encontram entidades, essas bem reais, para fazerem negócios, trocas, compras e vendas, empréstimos e por aí fora.

Claro que ninguém faz negócios com um tal Mr. Mercado. Compra-se e vende-se às entidades presentes no mercado e, naturalmente, também se fazem essas operações "fora do mercado", directamente de comprador a vendedor, tal como quando compramos o carro ao nosso vizinho.

Quanto ao mercado de capitais, era bom que o poeta Alegre percebesse que ninguém, nenhum Banco, nenhum "Mercado", nos obrigou a pedir dinheiro emprestado. Nós é que procurámos continuadamente quem nos emprestasse dinheiro, não só para investir no nosso desenvolvimento, mas também para comermos, vestirmos e vivermos acima das nossas posses.

Para azar nosso, muitos dos investimentos feitos pelo Estado (e não só) não tiveram o efeito que se esperava no desenvolvimento do País, nos mais diversos aspectos. Resultado, para pagarmos os juros da dívida acumulada e para continuarmos a "viver bem" temos que pedir mais dinheiro emprestado.

E aí, para que nos emprestem mais dinheiro, há duas condições que os potenciais emprestadores têm constatar que se verificam:

1ª - Que temos condições para pagar o que pretendemos que nos seja emprestado, com pequeno risco para quem nos põe o dinheiro na mão;

2ª - que o Estado é sólido e estável e que honra os seus compromissos;

Por outras palavras: que Portugal pode e quer pagar (nas condições acordadas e não noutras, claro).

O palavreado do poeta Alegre, se é negativo quanto à 1ª condição, levanta muito sérias dúvidas quanto à segunda: com Alegre no Poder não era de espantar que, de um momento para o outro, pregasse a suspensão do pagamento dos juros da dívida e pretender juros "justos", seja o que fôr que isto signifique, na cabeça tonta do candidato.

Ou seja, com Alegre, estaríamos feitos ao bife e quem estivesse na disposição de nos emprestar dinheiro não deixaria de puxar os juros o mais para cima possível. E com toda a razão!

Friday, December 10, 2010

WIKILEAKS - REVOLTA POPULAR, MY ASS!!!

A campanha do Assange contra os States conta, como era de esperar, com os apoios tradicionais tipo conselho mundial da paz...
E chamam-lhe revolta popular!

Wednesday, December 08, 2010

Assange molesta a senhora "A" 4 vezes?!

A primeira todos caímos; a segunda cai quem quer; a terceira e a quarta só quem e mesmo nhurro!!!
Detesto o Assange mas esta acusação sucks!!!

Tuesday, December 07, 2010

NINGUÉM DIGA DESTA ÁGUA NAO BEBEREI...

Um motor do B777-200ER da TAAG teve uma falha não contida e polvilhou Almada de destroços, antes de voltar a aterrar na Portela.

Acontece aos melhores; a Qantas e o seu A380 que o digam...

Sunday, December 05, 2010

ESTÁ NA BÍBLIA - HUMOR AO MEIO DIA

Vejam esta pérola que ainda não tinha passado aqui:

Saturday, December 04, 2010

BENJAMIN FRANKLIN NA PEDRA

Esta "boca" de Benjamin Franklin (saiba mais aqui), o cientista, o diplomata, o precursor da independência das colónias, para além do homem do pára-raios, como é mais conhecido, esta "boca", dizia eu, merece destaque e por isso a trago do Facebook para aqui:

SE COMPRARES AQUILO QUE NÃO CARECES, NÃO TARDARÁS A VENDER O QUE TE É NECESSÁRIO.

Sábias palavras, adequadas a todos os tempos mas particularmente a estes em que vivemos...

VICTOR HUGO NA PEDRA

EM TEMPO DE REVOLUÇÃO, CUIDADO COM A PRIMEIRA CABEÇA QUE ROLA.

ELA ABRE O APETITE DO POVO.

Bela frase, muito adequada aos tempos em que o escritor viveu - nasceu treze anos depois da revolução francesa.

Contudo, os ensinamentos do século XX apontam noutro sentido: o apetite pelo corte de cabeças de adversários (inimigos...) políticos é particularmente notório nos intelectuais "revolucionários" que se consideram, a si próprios e ao seu grupo, detentores de toda a Razão e de toda a Verdade.

O povão vai atrás, quando vai...

Wednesday, December 01, 2010

O JOVEM CHURCHILL E A ÁFRICA

Comprei há pouco e estou a ler um pequeno livro de Winston Churchill escrito em 1908 a seguir a uma viagem que empreendeu pelo continente Africano, em particular pela África Oriental inglesa.

O livro tem, pois, mais de cem anos e foi escrito antes do seu autor se ter tornado mundialmente conhecido pela sua participação na Grande Guerra, como 1º Lorde do Almirantado, de, mais tarde, ter sido um dos heróis da 2ª guerra mundial, como 1º Ministro da Inglaterra, e de ter ganho o Nobel da Literatura.

O autor já tinha, contudo, ganho fama e conhecimentos da realidade africana ao ter estado como correspondente de guerra, participante e aventureiro na guerra dos bóeres, na África do Sul, a que ele se refere várias vezes neste livro.

Para além de descrever caçadas, paisagens e gentes (colonos, indianos e "aborígenes") o autor tece considerações sobre a evolução da África Oriental, então uma realidade recente no Império Britânico, em particular sobre o papel que poderiam ter nessa evolução os brancos e indianos, colonos e emigrantes protegidos como súbditos do Império Britânico.

Como branco nascido no fim do século XIX, não duvida nem por um instante de que a Europa tem as mais belas paisagens do mundo (para além de tudo o mais em que se manifesta a superioridade europeia...).

Este pecadilho revela-se com a comparação que faz entre as paisagens da África Oriental, que descreve com pormenor e sensibilidade, e as de outras paragens, considerando que podem superar as da África do Sul e da Índia. Mais, considera-as tão belas que até se podem comparar às dos mais belos países da Europa...

Winston Churchill tem a grande vantagem, para nós, que o lemos cem anos depois destes escritos, de poder pensar sobre o Império, os Protectorados, os colonos, os indianos e os "aborígenes" com objectividade e todo o distanciamento que lhe permite o facto de não precisar minimamente de África ou da Índia para enriquecer. Não é, pois, um colono a falar da evolução de uma terra longínqua, então protectorado, futura colónia - eventual terra de brancos.

O Protectorado Britânico da África Oriental estava, então, ainda hesitante entre continuar a "proteger" os reinos locais e evoluir para uma ou mais colónias.

No primeiro caso, prevaleceriam os interesses dos reinos locais, com a coroa Britânica a gerir os conflitos, a administrar a justiça do homem branco e a manter a ordem; no segundo, prevaleceriam os interesses dos colonos.

Churchill parece não gostar nada desta segunda hipótese, com milhares de colonos a devassarem os territórios, pondo tudo, recursos e população, ao serviço da sua sede de riqueza imediata.

Tudo isto é um bocado teórico, mas não deixa de ser interessante acompanhar os debates a que os europeus se dedicavam, teorizando sobre uma realidade que, já naquela altura, parecia fadada a evoluir para o estatuto de colónia, com os interessas dos brancos a prevalecer sobre os dos colonizados, mão de obra barata mas que tinha que ser "disciplinada" por ser composta por malta mais dada ao relaxe que ao trabalho... Afinal "o branco (...) não saíu do seu país para realizar tarefas duras" que serão "as funções do negro".

O jovem Churchill reflete ainda sobre o papel dos indianos na colonização da África Oriental, como comerciantes e como soldados, nomeadamente no direito dos países colocarem barreiras ou limitarem a imigração de pessoas de determinadas raças tidas por indesejáveis.

Refere com algum exagero a capacidade dos indianos para desempenharem a maioria das tarefas com maior sucesso que os brancos e, sobre os "aborígenes" pretos, refere a sua capacidade para aprender e para desempenhar tarefas mais ou menos complexas, se bem que no exército de Sua Magestade o seu papel se resumisse ao de praças.

Dou-vos algumas amostras para aguçar o apetite para um livro muito, muito interessante para quem se interessa pela história da colonização, em particular de África.

Essa história, nunca é demais dizê-lo, ainda está por escrever.

OS PRESIDENTES E A CRISE

Como não podia deixar de ser, a presente crise (veja sobre as crises aqui) tem dado pano para mangas no que toca a acusações entre as (várias) esquerdas e as (várias) direitas, com acusações mútuas sobre a paternidade da mesma.

A acusação mais louca vem do Poeta Alegre (não confunda com Pateta Alegre...) que diz que Cavaco, como Presidente tem uma grande responsabilidade na crise. Como Presidente?! Que poderes julga o Pateta Alegre (perdão, o Poeta Alegre) que o Presidente tem?

Está marado, só pode!

Bem, está marado, mas tem alguma razão no potencial de influência que um Presidente pode ter no eclodir de uma crise como a presente.

Recordam-se quando a Ferreira Leite era ministra das Finanças e começou a campanha pelo rigor das contas, pela diminuição do deficit e da dívida pública? Recordam-se?

Nesse tempo as vacas ainda não estava de pele e osso e o PS ainda recordava com saudade o tempo das mãos largas do governo do Guterres. O que, segundo eles, fazia sentido era investir no social, na cultura e no desenvolvimento deixando o deficit crescer dentro de limites razoáveis. Afinal estávamos no Euro, nada de mal nos podia acontecer...

E foi então que o estafermo do Sampaio pariu a sua frase lapidar, única coisa que ficou dos seus dez anos de presidência:

Há mais vida para além do deficit!

Frase assassina, verdadeiro frete feito ao seu PS, que a aproveitou para mostrar aos cidadãos que o governo tinha como único objectivo reduzir o deficit, deixando para segundo plano o desenvolvimento, o social, a kultura.

Realmente, com posições destas, não é de espantar que ao fim de uns anos a dívida tenha chegado onde chegou e o país, em crise permanente, se tenha visto sem preparação para fazer face à crise vinda de fora.

E eu votei naquele sacana, em 1996, por não gostar do Cavaco.

Erro que não voltei nem voltarei a cometer.

Safa!

O CAVACO NÃO DÁ ABÉBIAS!

Se bem que as sondagens não sejam concordantes nas pontuações, como se vê nestas duas que no passado fim de semana eram publicadas pelo Expresso (a de cima) e pelo Píblico (a do lado), a verdade é que o posicionamento relativo dos candidatos é unânime e que a evolução dos ditos também.

Todas indicam que Cavaco está bem encaminhado para limpar logo na primeira volta e que é o único candidato a subir de forma constante. Sobre ele, como meu candidato (ai de mim...) vai um post à parte.

O Chico Lopes lá vai mantendo a mesma percentagem de intenções de voto, ligadas, certamente, ao núcleo duro (calhau...) dos eleitores fiéis ao Partido.

O Nobre Bonzinho lá vai perdendo o ímpeto inicial: estas coisas cansam, não têm o interesse, a variedade e a cobertura benévola e gratuita das campanhas para dar de comer e dar injecções aos pobrezinhos d'aquem e d'alem mar... um gajo chateia-se, caramba!

O marado do Manel Alegre lá continua a papaguear as tretas do costume, daquilo que ele acha ser de esquerda, da verdadeira esquerda, o que quer que isso seja. Agora, acha que o Cavaco tem imensa responsabilidade na presente crise, não só pelos 10 anos como primeiro ministro mas (pasmem!) principalmente pelos cinco como Presidente. O gajo não bate bem, não haja dúvida...

E pronto! ... ah, desculpem-me, falta-me falar do Defensor Moura, o médico pachola do meu batalhão.

Realmente não há nada que dizer: saído do anonimato com o desvario de querer demolir o melhor (por acaso também o mais alto...) prédio de Viana (veja aqui), a ele vai voltar, fatalmente, depois de finda a 1ª volta das eleições.

Sorry Doc!