Wednesday, March 19, 2008

A GLOBALIZAÇÃO E OS CALL CENTERS

Estava convencido que já cá tinha posto esta pequena maravilha. Não tinha, de modo que aqui vai:

A noite passada estava deprimido e liguei para o SOS Voz Amiga (800 20 26 69).

Fui atendido por um call center no Paquistão...

Disse-lhes que me queria suicidar.

Receberam a notícia com entusiasmo e perguntaram-me se sabia conduzir um camião.

Monday, March 17, 2008

O AMOR É...

Quem me lê de vez em quando sabe bem que considero o Júlio Machado Vaz e a Ana Mesquita uns queridos. O programa deles, "O Amor é...", é uma delícia!

Depois do lapidar "o Amor é como o Bridge: se não se tem um bom parceiro, é bom que se tenha uma boa mão", saíram-se hoje com uma estoriazinha deliciosa:

A criada pede um aumento à Senhora, que não vê motivo nenhum para a aumentar, estando ela a servir há uns três meses, apenas. Diz a moça:

- Mereço o aumento por três razões. A primeira, é que passo a ferro melhor que a Senhora.

- Ora essa, diz a Senhora. Quem disse?!

- Foi o Patrão. A segunda razão é que cozinho melhor que a Senhora.

- Essa é boa! Quem lhe disse tal despautério?!

- Foi o Patrão. A terceira razão é porque sou melhor na cama que a Senhora.

- Oh! Não me diga que também foi o Patrão que lhe disse isso!

- Não, não, quem disse foi o motorista.

Conseguiu um belo de um aumento!

JORNAL APOIAR Nº 50 - EDITORIAL

Marques Correia

Deixem-me começar por uma declaração solene, para marcar terreno e evitar más interpretações, lá mais para a frente: não sou monárquico! Também não sou republicano! Sou por regimes democráticos, pouco me interessando se são presididos por um rei, se por um presidente. Não tenho dúvidas de que preferia viver em Inglaterra ou em Portugal a viver no Zimbabwe ou na Arábia Saudita. Também preferi viver no Portugal de Salazar a viver, por exemplo, na União Soviética ou na Albânia; mais vale pouca liberdade do que nenhuma.

Posto isto, fiquei pior que estragado quando no meu País se evocou uma data histórica, o assassinato de um Chefe de Estado Português, e uma parte significativa de nós recusou a participação das forças armadas.

Porquê? Porque esse Chefe de Estado era um Rei e com isso o deputado Martins (uma espécie de porta voz desse espírito mesquinho e anti patriótico) receia que, com essa participação, estivessemos a defender a Monarquia! Isto, meus amigos, quase cem anos (CEM ANOS!!!) depois da implantação da República! No entanto, celebramos, na calma, D. Afonso Henriques, com tambores e fanfarras da tropa, ou não fosse ele o patrono do Exército. O deputado Martins, se calhar, também gostaria de proscrever D. Afonso Henriques?! Ninguem sabe o que vai naquela cabecinha oca...

Para não ficarmos completamente mal na fotografia, valeu-nos o Presidente Cavaco que não terá tido dúvidas em presidir à inauguração da estátua que honra o Rei D. Carlos, o Chefe de Estado a que ele sucedeu 100 anos depois, com alguns espécimens, no mínimo, duvidosos, pelo caminho. Haja juízo e vergonha, quando falta tudo o mais!

Em Timor, a contemporização deu os seus frutos: o major Reinado foi deixado à solta como se a sua recusa em acatar a ordem democrática vigente fosse coisa de relevar. O homem deve ter-se sentido legitimado para defender as suas ideias (se calhar referia-se a elas como “ideais”...) e ei-lo aí à frente de um bando armado a dar um golpe de estado (?), começando por tentar matar o Presidente e o Primeiro Ministro do jovem País.

Felizmente foi travado (e morto) mas o seu funeral mostrou bem que tinha seguidores que o consideram uma espécie de herói e que são muito capazes de alinhar com outro aventureiro qualquer que apareça a clamar contra a “ocupação estrangeira”.

No meio disto tudo, espero que a nossa rapaziada (GNR, PSP, professores, etc) continue a ajudar o novo País a erguer-se e prosperar. E, de caminho, que limpem o País de outros Reinados que apareçam a querer reinar a ferro e fogo sobre os seus desventurados concidadãos. (...)

Sunday, March 16, 2008

AINDA A "COISA" DOS PROFESSORES E SUAS ESCOLAS

Por me parecer de algum interesse para quem se interessa por estas guerras, transcrevo para aqui uma intervenção que fiz num outro local (http://groups.msn.com/antigosdoliceusalvadorcorreia), que vem no seguimento do post "As duas Reformas", publicado aqui, há uns dias atrás.

"... com um bocadinho mais de tempo (hoje, pelo menos) para estas lides, deixem-me dizer um bocadinho mais do que o que disse (tentei, pelo menos) na minha primeira intervenção neste fio.

Não morro de amores pelo PS (sou um PSD serôdio, ai de mim!), nem pela ministra. Confesso um certa simpatia pelo Zé Sócrates, pelo menos desde a sua luta frontal e persistente (se calhar teimosa) em prol da co-incineração a qual, oito anos depois (só agora), está a triunfar em toda a linha nos vários processos que vão chegando ao Supremo. Aleluia!!!

Confesso também a minha simpatia pelos professores, em cujo colectivo tenho uma irmã (a única) e muitos amigos. Além dos laços de sangue e de amizade (também uma espécie de laços de sangue...) são pessoas que admiro, estimo e respeito. A irmã em particular.

Contudo...

Contudo, não posso deixar de usar a cabecinha para pensar (se calhar porque não uso chapéu) e preocupar-me muito com a falta exasperante de resultados do nosso sistema de ensino.

Como é possível que com tanta gente boa, valiosa, inteligente e etc que tem passado pelo Ministério e pelas escolas o ensino seja a merda que é?! Merda mesmo, é só ver as estatísticas que nos permitem comparar resultados com os de outros países menos "modernos e ocidentais" e que utilizam muito menos recursos que nós (quer em % do PIB per capita quer, alguns deles, em valor absoluto) para os obterem?

E aqui, chegamos ao outro nó da questão: como é que raio se desperdiça tanto dinheiro, tantos recursos (humanos, nomeadamente) sendo o País a choldra que é (esta da choldra é em homenagem a um amigo meu, não ao nosso antigo rei)? Por que é que não se gasta com mais rigor, com mais parcimónia, com mais controlo e responsabilidade?!

Os maus resultados (maus, uma ova: péssimos!) e o esbulho dos dinheiros públicos, que vêm de muito longe, pelo menos do 25 de Abril, fazem-me ter, à partida, uma grande consideração e respeito por quem tenta remar contra a maré (leia-se, a ministra) e olhar com lástima e desconfiança para quem reage sempre contra tudo o que venha alterar, num milímetro que seja, a situação existente no mundo do ensino (os sindicatos e, parece-me, a grande massa dos professores).

Claro que considero que a escola pública é "nossa", da sociedade que somos, de quem paga impostos, em particular (quero crer, que todos nós), e não dos professores.

Muito menos dos sindicatos."

Tuesday, March 11, 2008

NOVENA PELA SAÚDE DO SR DR PAULO TEIXEIRA PINTO

No próximo sábado, dia 15 de Março, na Igreja do Campo Grande, conduzida pelo padre Victor Feytor Pinto, pároco daquela paróquia, vai realizar-se uma novena pelo restabelecimento da saúde do Senhor Doutor Paulo Teixeira Pinto.

Durante a celebração, sua estremecida Esposa, a Senhora Doutora Paula Teixeira da Cruz, vai fazer um peditório para complementar a parca reforma atribuída ao seu marido, após saída do BCP, por doença comprovada por Junta Médica.

Convidam-se todos os crentes, paroquianos, pessoas de bom coração e, em geral, todos os depositantes e accionistas do BCP, que lembram os tempos da sua gestão proba e livre de especulações, desvios e roubalheiras, a estarem presentes e a contribuirem com a sua oração e com a sua oblação.

- Que Deus ajude o Senhor D. Paulo!

- Todos: Ouvi-nos Senhor!!!!!!!

AS DUAS REFORMAS

Tenho-me divertido bué com estas guerras do Min Educação (ou lá como se vai chamando, com o rodar dos tempos), quase tanto como os professores se divertiram quando, em grandes excursões, vieram de cú de Judas até à capital fazer a sua ganda manif. Com o devido respeito, parece que os sindicatos organizaram um evento para figurar no Guiness e toca de fretar autocarros para trazer os felizes participantes dos quatro cantos da parvónia (Lisboa incluída na dita...) para o pic nic de sucesso garantido, avenida abaixo.

Foi giro.

Giro também foram os depoimentos recolhidos, em que cada um estava ali por um motivo diferente, desde a estreia absoluta em manifs (esse era o motivo, na certa!) até às mais variadas reivindicações. Denominador comum, claro "está na hora, está na hora, da ministra ir embora". Não vai.

Os comentadores, nesse dia e na véspera, afinaram por diapasões diferentes, com o VPV a lançar a ideia de que a avaliação dos profs era uma parvoíce, o que eles queriam eram um ethos de excelência. Esta do ethos, vinda do Vasco, presta-se a várias especulações fáceis...

Metendo a minha colherada (que para isso aqui estou), a ministra meteu-se numa alhada do caraças, ao tentar fazer duas reformas ao mesmo tempo, pois é mesmo disso que se trata.

  1. A reforma do sistema de ensino, com o objectivo de melhorar os resultados (péssimos) obtidospelos alunos - diminuir a taxa de abandono, aumentar a taxa de sucesso e melhorar dramaticamente o nível de preparação dos formados.
  2. A reforma do dispositivo do Ministério, com o objectivo de conseguir o funcionamento da "máquina" com menos "energia", isto é, melhorar a sua eficiência, enquanto a outra reforma vai no sentido da eficácia.

A primeira reforma poderia ser feita com muito menos sobressaltos, uma vez que o objectivo é consensual e o caminho para ele, não sendo consesual, poderia passar, quando muito, por questões controversas como aulas de substituição (que horror!!!) e pouco mais. É uma reforma a que é necessário alocar recursos e que podia, sem grandes dramas, ser feita com os professores.

A segunda é um bico de obra que implica a racionalização de meios (fechar escolas com meia dúzia de alunos, ou menos), acabar com a progressão automática dos professores na carreira, passa pelo controlo de efectividade (de presença, pois claro!), por mexer na gestão das escolas (tendencialmente acabar com a gestão colegial por professores e voltar à gestão de um director, professor ou não - nomeado, de preferência, por quem gere todo o dispositivo), passa também por acabar, progressivamente, com sistemas de saúde e segurança social diferenciados para a classe, pelo corte dramático de lugares nas estruturas do Ministério, etc, etc. Esta reforma só muito, muito excepcionalmente poderia ser feita sem uma oposição constante, participada e sentida, mas também organizada, dramatizada e mediatizada, dos sindicatos e da maioria dos professores afectados - todos, principalmente os mais antigos. Fatalmente teria sempre que ser, assumidamente ou não, uma reforma contra os professores.

Para agravar a questão, como a terra não é farta, a primeira reforma carece da disponibilização de verbas libertadas pela concretização da segunda, ou seja, temos um molho de bróculos perfeito e bem atado!

A ministra tem, naturalmente, toda a minha compreensão... que lhe serve de muito pouco.

Sunday, March 09, 2008

MOVIMENTO ESPERANÇA PORTUGAL

Finalmente, o menino Rui Marques, resolveu criar o seu partido. Para já é um movimento, com características mais integradoras que um verdadeiro partido. Mas lá chegará.

Reparo neste rapaz desde os tempos em que era figura de proa do Forum do Estudante, aí pelos anos 90 do século passado, estava eu na FIL, onde tais foruns decorriam.

Depois andou metido em causas meritórias, foi a bordo do Lusitânia Express largar umas coroas de flores ao largo de Timor e acabou como Alto Comissário para a Emigração (o cargo, se não foi esse, foi qualquer coisa do género).

Agora funda um movimento para mobilizar as políticas da Esperança, sem condenar os políticos profissionais nem os partidos tradicionais. Não! Nessa ele não cai, pois viu bem o que aconteceu ao PRD, afinando por esse diapasão.

Numa entrevista a uma das televisões, foi-lhe perguntado quem apoiava, dentre os políticos envolvidos nas eleições espanhola e americana.

Sobre os espanholitos, nem Rajoi, nem Sapateiro - nenhum representa a política da Esperança.

Entre os camones, não tem nada que saber: Obama é o seu homem, aquele que corporiza a política da Esperança.

Bem, para quem não o conhecia, estamos conversados; para quem conhecia a peça, no surprise: de facto, com o percurso do menino Rui estava na cara que ia escolher o mulatinho. Além de ser politicamente correcto, Obama nunca nos disse como pretende levar a cabo as múltiplas revoluções que promete, que mudarão tudo, pelo que resta aos crentes ter Esperança em que ele consiga navegar nas águas turvas de Washington e encontrar o caminho para atingir os meritórios objectivos que indica serem os seus. Se for eleito, claro...

Ora, indicar objectivos nobres e mobilizadores é a coisa mais fácil em política.

Difícil é atingi-los.

ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR

Esta tarde (ontem à tarde, melhor dizendo) um professor, dentro do autocarro que o transportava para a manif da indignação, dizia à televisão coisas de sua justiça e, entre elas, a seguinte pérola:

- (...) na presente conjectura (...)

Não percebi se era congectura, congetura, conjetura, mas soava, distintamente, assim. Que raio queria o ignaro prof dizer? Seria conjuntura? Seria outra coisa?

O que quer que fosse, o pateta fez-me considerar muito, muito adequado um dos slogans mais divulgados pelos sindicatos que produziram a manif. Realmente:

ASSIM NÃO SE PODE SER PROFESSOR...

Saturday, March 01, 2008

ATENÇÃO MOIRAMA: DANÇAR É PECADO!!!

Mão (muito amiga) mandou-se a estória que transcrevo:

Sexo Islâmico

Um casal muçulmano preparando o casamento religioso, visita um Mullah buscando aconselhamento. O homem pergunta:

Nós sabemos que é uma tradição no Islão os homens dançarem com homens e mulheres dançarem com mulheres. Mas na nossa festa de casamento, nós gostaríamos da sua permissão para que todos dancem juntos, inclusive homens com as mulheres.

- Não! Absolutamente, não! - diz o Mullah - É imoral. Homens e mulheres dançam sempre separados. Definitivamente, NÃO!

- Então após a cerimónia eu não posso dançar nem com a minha própria esposa?

- NÃO - respondeu o Mullah - Dançar com mulher é, e sempre será, proibido no Islão.

- Está bem - diz o homem. - E quanto a sexo? Podemos finalmente fazer sexo?

- É claro! - responde o Mullah... - Alá é Grande! No Islão, o sexo é bom, dentro do casamento, para ter filhos!

- E quanto a posições diferentes? - pergunta o homem.

- Alá é Grande!... Sem problemas! - diz o Mullah.

- E mulher por cima? - pergunta o homem.

- Claro! - diz o Mullah... - Alá é Grande.

- Podemos fazer de quatro, à canzana?

- De quatro?... claro Alá é Grande!

- E oral?

- Sim, sim... sem problemas responde o Mullah. Alá é Grande!

- E na mesa da cozinha ?

- Sim, sim!... Alá é Grande!

- Posso fazê-lo, então, com todas as minhas quatro esposas juntas, em colchões de borracha, com uma garrafa de óleo quente, vibradores, chantilly, acessórios de couro, pote de mel e vídeos pornográficos?

- É claro que pode. Alá é grande!!

- Podemos fazer de pé?

- Eh pá!...Nããããoooo! Nunca!... de jeito nenhum! - diz o Mullah.

- E porque não? - pergunta o homem surpreso.

- Porque vocês poderiam entusiasmar-se, e acabar dançando!!!!!! É imoral. No Islão, homens e mulheres dançam sempre separados.

Pano rapidíssimo.