Tuesday, August 29, 2006

O Santíssimo Hezb Olá! e o seu Profeta

O senhor de ar tranquilo que a foto mostra é um bandido cujos acólitos escondem o armamento, nomedamente mísseis e respectivas rampas de lançamento móveis, nas caves de edifícios de habitação, vestem à civil e têm as suas instalações (militares para todos os efeitos práticos) dentro e à mistura com as casas, centros comerciais, etc, da população civil.

Veio agora a público dizer que se soubesse que o rapto dos dois soldados provocaria esta reacção de Israel, certamente não os teria raptado. Fantástico!

Ou seja, estava à espera que Israel continuassse indefinidamente sem reagir enquanto o Hezb Olá! bombardeava a população israelita com rockets e mísseis, e atacava os soldados judeus, do lado de cá da fronteira, matando-os e raptando-os!

Grande cão e filho de cão!

E, note-se, o Líbano estava a ressurgir das aventuras dos anos 80 e 90, sem ter território ocupado por Israel - já o mesmo não se pode dizer em relação à Síria (quero dizer, o Líbano tem território ocupado pela Síria). O Líbano Ficou feito em cacos, para gáudio do Irão e da Síria, que aparecem agora, pela mão do Hezb Olá! a pagar a reconstrução das casas e a sustentar o maralhal. Ca gandas benfeitores, carago!

Leiam o que diz o prof Pires Aurélio sobre o assunto, com a sua habitual ponderação:

Friday, August 25, 2006

As salas de chuto (ou será xuto?)

Parece que este Governo vai avançar com mais uma medida pragmática, deixando-se de hesitações e avançando ... p'rá frente!

E olhem que eu detesto o PS, se calhar ainda pela recordação do nefasto dr Soares, da sua família e da sua pandilha...

Ontem à noite, numa televisão perto de nós, um senhor tipo associação católica amigos da Vida, lamentava tão desastrada decisão e avisava que a Europa nos ia censurar. Além do mais, dizia o senhor, o Prof Valadares Tavares tinha liderado um estudo sobre tão delicada matéria do qual resultara um relatório de 170 páginas (o pateta mostrava-se impressionado com as 170 páginas...) que demonstrava que a toxicodependência está a crescer entre nós.

Bem, digo eu, assim sendo, se calhar é tempo de percebermos que as medidas "respeitáveis" e tradicionais (a educação, a desintoxicação, o aconselhamento, os "acampamentos" Patriarche...) não resolvem coisa nenhuma e temos de começar a tomar medidas para, pelo menos, conter os estragos. As salas de chuto têm a virtude, já que mais não seja, de melhorar as condições de higiene (e conforto, porra!) em que aquela malta vive e se injecta.

O ideal seria mesmo a aplicação gratuita das drogas em locais apropriados (não digo hospitais, mas qualquer coisa entre hospital e sala de chuto), onde o drogadinho não tivesse qualquer contacto com o produto, para além da pica, dada por um enfermeiro. A droga não saía de lá e não seria, em situação alguma, entregue ao drogadinho.

Se calhar os traficantes não iam gostar - nem a Liga dos Amigos da Vida e outros especialistas quejandos...

E (já agora) será que os senhores guardas prisionais, classe selectíssima e com voto nesta matéria, já autorizam que se faça troca de seringas nas prisões?!

Saturday, August 19, 2006

O Verão, a estação do disparate

Quase a entrar de férias, o Dr Zeco não quis deixar de presentear os seus leitorzinhos com uma composição dominical sobre as maluqueiras do Verão.

Assim, com o alto patrocínio do Prof Bambo (lê-se Bambô, ok?), cá vai uma selecção do que está a ser a nossa estação do disparate.

O Carlinhos Castro continua imparável a descobrir as gajas mais improváveis, sempre "elegantíssimas", lindas e... com casa posta. As mais das vezes autênticos chassos, mas nem é bem o caso que a foto mostra: o nome, Sinsu Pitta, é que não lembra ao Menino Jesus! Ainda por cima, em español, sinsupita quer dizer "sem a sua pita", o que quer que isso seja...

Numa praia da moda, o Carlinhos lá foi descobrindo os traseiros mais prometedores e atribuíu a este o primeiro prémio, na modalidade de "beleza celulítica". O Prof Bambo, quando lhe mostrei a foto, comentou, na sua infinita sabedoria:

"Ulàlà, làlà, làlà! C'est um beau cul, ça!".

Para esta, como se vai ouvindo cada vez mais "não há palavras!"...

E, porque o Dr Zeco tem que ir ao Carrefour (não, infelizmente não é outro patrocinador), deixámos para o fim a notícia que caíu que nem uma bomba nos selectíssimos meios artístico e ilguense: o Herman José está de casamento marcado com a neta da Ana Bola.

Tendo-lhe sido perguntado, pela jornalista Felicita Casapia, se não tinha medo que o apresentador lhe "fizesse mal" (sic), a mocita respondeu de pronto, um tanto desiludida:

- Quem, ele?! Náááááááá, nem mal, nem bem (que raio de porra a minha avó se havia de lembrar?! Olh'ó caraças da velha!)

Sunday, August 13, 2006

Um Nobel SS - que horror!!!!

O último Nobel da Literatura do século XX, Günter Grass, revelou ter pertencido às Waffen SS, nos últimos anos da guerra. Alistou-se com 15 anos, depois de uma vulgaríssima carreira nas Juventudes Hitlerianas, e foi SS até ser feito prisioneiro pelos americanos.

Por enquanto, o céu ainda não lhe desabou sobre a cabeça, mas é de esperar que, mais tarde ou mais cedo, isso venha a suceder.

Para já pergunta-se por que raio é que só agora fala sobre este aspecto da sua experiência um tipo que se tem batido nos últimos 40 anos para que se quebre o muro de silêncio sobre o que sucedeu na Alemanha dos tempos de Hitler, tendo ele próprio contribuído com uma mão cheia de livros sobre o assunto.

A seguir, virão os comentários, cheios de pudor, das virgens e outros trastes sobre como foi possível dar o prémio Nobel a um SS, a um nazi, a um putativo torturador de judeus. E perguntarão, arredondando imenso os olhos, se "não serão assassinos, todos os SS?!".

E mesmo que o puto de então se tenha limitado a pertencer a uma unidade combatente (as Waffen SS eram tropas combatentes) e a defender o seu país (nesse tempo, já na defensiva) lutando contra outras unidades combatentes russas ou americanas, ou inglesas, é certo e sabido que os burocratas da Kultura lhe vão colar uma etiqueta na lapela, que não carece de nenhuma prova "SS, anti-semita, nazi, assassino".

Muitos desses burocratas serão, é mais do que certo, antigos ou actuais apoiantes do Grande Pai Stalin e dos seus sucessores. Com toda a autoridade moral, portanto...

Espero estar enganado, mas duvido.

A Paridade - Aleluiah!!!!

Estranha combinação: foi preciso um Primeiro Ministro pragmático e um Presidente "pouco político" e, certamente, não de esquerda, para se dar o passo que faltava para alargar a abertura das portas da política e da administração pública às mulheres.

Aleluiah!!!!

Até aqui, o políticamente correcto dita(va) que forçar a abertura dessas portas, impondo quotas, era uma desconsideração, uma desqualificação para as mulheres (o que é verdade) e o assunto morria por aí.

Com esta medida, a que o PS se antecipou metendo nas suas listas 1/3 de mulheres, vamos mais além, acelerando a ascenção de mais mulheres a cargos políticos, em proporção cada vez mais equilibrada, e participando com cada vez maior peso na formação das listas de candidatos ao Parlamento e às Autarquias, na escolha de pessoas para cargos na administração e nas empresas públicas. Esse maior peso evitará, cada vez mais, que nessas escolham as mulheres sejam sistematicamente preteridas, mesmo que mais competentes que o macho escolhido, uma vez que , até aqui, as escolhas têm sido feitas por grupos de cavalheiros, com imensa consideração e respeito pelas "senhoras" mas mantendo a convicção íntima e inconfessada de que o lugar das ditas "senhoras" é o lar, é a educação dos filhos, são as peúgas do marido.

Sem este abanão, sem este verdadeiro atalho forçado, continuaremos com participações de 10 ou 15% de mulheres e viva o velho, sabe-se lá até quando...

Acho que esta pequena desconsideração valeu bem a pena!

Wednesday, August 09, 2006

Em Espanha ainda há generais... (com tomates, presumo)

No Público de ontem, dia 8 de Agosto, o sr Tenente Coronel Piloto Aviador (reformado) João José Brandão Ferreira dá largas à sua habitual veia contra "os políticos" (leia-se, "os civis") que maltratam esses seres puros e cheios de virtudes, os militares, guardiões da Honra e da Constituição, que juraram defender.

Isto a propósito de um general espanhol que, representando o Rei numa cerimónia oficial, resolveu tecer considerações sobre o estatuto da Catalunha e as ameaças à Constituição que o dito encerrava, insinuando a ideia de que os militares poderiam não o tolerar. Levou, muito naturalmente, "uma porrada", como se diz na gíria militar, o que muito indignou o nosso tenente coronel.

O General espanhol esqueceu-se da hierarquia e aproveitou o destaque de estar e representar o Rei para fazer uma intervenção marcadamente política, que sabia ter larga cobertura dos meios de comunicação. Esta atitude, política e oportunista, está proibida a um militar enquanto tal, e o General sabia-o muito bem. Sabia também que com Tejero de Molina ainda vivo na memória dos espanhóis, a "coisa" não podia passar em branco.

Os militares durante séculos (em particular os 19 e 20) foram uma verdadeira desgraça para os países que os sustentaram, em Espanha e cá desta banda da fronteira, sempre que intervieram na governação, no seu afã de se substituirem aos "políticos menores", como lhes chama o nosso tenente coronel. "Brilharam", por essa via, verdadeiras cavalgaduras que o meu espírito cristão se recusa a nomear, mas de que os leitores terão, certamente, dezenas de exemplos, cada qual o mais incompetente, irresponsável e sobranceiro.

O senhor tenente coronel esquece-se de que os militares juraram defender a constituição mas nada dá o direito a cada um deles de defenderem a sua interpretação pessoal do que é ou deveria ser o respeito pela Constituição. Ou de se manifestarem quando, em seu entender, uma determinada lei ou uma determinada medida "dos políticos" viola a Constituição. Também era o que faltava! Se querem intervir na política, deixam a tropa (e o poder que as armas proporcionam...) e entram na política, como qualquer cidadão. Civil, entenda-se.

Os militares defendem a ordem constitucional vigente, e para isso os sustentamos dentro dos quartéis e rigorosamente fora da política, ou seja defendem o conjunto das instituições que decorrem do edifício legislativo do qual a Constituição é a lei suprema.

O senhor tenente coronel termina com uma frase do Padre António Vieira, mas esquece-se, talvez por distração, de referir o autor a quem a foi buscar. O que é muito feio.

Citando de memória e ao correr da pena, escreveu o Padre António Vieira "Se servistes a Pátria, que vos foi ingrata, vós fizestes o que devieis, ela o que costuma". O seu a seu dono...

Tuesday, August 08, 2006

Unidos contra a discriminação!

Há pouco, ao ler o Público, ia caindo da cadeira: como é possível eu estar de acordo com a UGT e, pior ainda, com a CGTP?! Estarei a ficar (a voltar a ficar, ai de mim!) comuna?!

Afinal, não há perigo. Aquelas duas dinossáuricas instituições apenas acham que é errado e deveria ser ilegal discriminar os fumadores, excluindo-os de candidaturas a empregos.

Realmente, esta merda (desculpem, mas é o termo) está a ficar descontrolada. A Europa, realidade fictícia que só se afirma no contraste com os States, resolveu, neste assunto do antitabagismo, afirmar-se pela ultrapassagem do que se passa no país dos gringos. É obra!

Assim, um qualquer burocrata feito Komissário resolveu que é legítimo (não viola qualquer lei) excluir pessoas de concursos para empregos (públicos ou privados) pelo facto de o candidato ser fumador.

E não se trata de ser "apanhado" a fumar no local de trabalho, não! É pelo simples facto de fumar fora do local de trabalho, em casa ou em outro local onde tal acto seja permitido.

Explica o "artista": é que uma pessoa depois de fumar, vem para o local de trabalho com um cheiro nauseabundo que incomoda os colegas!

Parece que quem dava esta explicação, ao inclinar-se para o jornalista, chapou-lhe na cara com um hálito, quase sólido, a estômago doente e ao abrir os braços num gesto de impotência ("não há outra coisa a fazer, p'cebe?") acabou por aniquilá-lo com um par de sovaquinhos mal lavados de fazer inveja a um estivador dos anos 50.

Mas "isso" são cheiros que não provocam o câncaro, são cheiros saudáveis, campestres. Quem se incomodar, que se mate ou que se lixe (lixe, lixe!)

E assim vai a Europa... com Portugal a reboque.

Thursday, August 03, 2006

Editorial do jornal APOIAR nº 41

Marques Correia

(...) Nas últimss edições tem-se notado um crescente número de cartas, comentando textos (criticando ou apoiando), trazendo problemas pessoais, enviando livros e pedindo a sua divulgação.

Na medida do possível temos publicado as cartas (que me perdoe o sr Alberto Pereira Cavaleiro, mas a sua última carta dar-me-ia uma trabalheira dos diabos se a fosse transcrever: era extensa e tive muita dificuldade em perceber a letra), divulgado os livros, encaminhado os problemas apresentados.

Um jornal precisa de ter leitores "activos" que "se piquem", que critiquem, que não deixem passar o que os choca, para aferir o interesse das matérias abordadas, para dialogar com o seu público alvo.

Posto isto, dos acontecimentos desde a última edição do jornal avulta o 10 de Junho, data esquisita que já não é o dia da Raça (o que quer que isso fosse ou tenha sido), é o dia de Camões mas é comemorado como sendo o dia de Portugal e das comunidades portuguesas. Isto oficialmente, porque oficiosamente foi a data escolhida para uma espécie de dia do combatente, enquanto as associações de ex-Combatentes não avançam "no terreno" com o tal dia em que se enaltecerá, em que se honrará o combatente de todos os tempos e de todas as guerras em que andámos envolvidos (em que nos envolveram, melhor dito).

E assim, junto ao forte do Bom Sucesso e ao Monumento do Combatente realiza-se uma cerimónia paralela à comemoração oficial do 10 de Junho (a do Presidente e das medalhas de bom cidadão e de bom assessor da última campanha...). Essa paralela tem vindo a ganhar notoriedade e legitimidade oficial com a presença habitual de secretários de Estado, de generais na reserva ou reforma, do grosso dos medalhados com a Torre e Espada e, últimamente, com gestores públicos e privados de topo. Este ano até ganhou altos patrocínios da PT, do BCP, etc.

Muito cool.

Esta edição do Encontro Nacional do Combatente (o tal 10 de Junho paralelo) serviu de local de encontro de várias associações para assinarem um caderno reivindicativo comum para ser apresentado ao Ministro da Defesa.

Infelizmente nem todas as associações estão motivadas para esta luta, sendo a ADFA uma delas. Por outro lado, a substituição do Ministro da Defesa e secretários de Estado não favorece muito estas reivindicações. O novo Ministro quererá, certamente, inteirar-se dos dossiers e não tomar decisões precipitadas, muito menos sob pressão.

Contudo, o novo Ministro poderá ter uma nova postura, uma outra consideração pelos ex-combatentes que o seu antecessor nunca mostrou ter.

De facto, Nuno Severiano Teixeira, filho de um oficial do QP e estudioso de longa data de questões de defesa nacional, terá, certamente, uma visão clara dos problemas dos ex-combatentes cuja resolução nunca foi uma prioridade para o Dr Amado. Este andou ocupado a inventariar material encaixotado para vender na sucata, conseguindo uns cobres, a juntar aos que poupou com as pensões dos ex-combatentes e com a segurança social dos militares no activo para, com isso, aliviar o malfadado deficit das contas públicas.

E com isso, fazer um brilharete perante o nosso Primeiro...

Dr Fidel Castro Ruz

Os irmãos, cunhados, filha, genro, netos e demais Família cumprem o doloroso dever de comunicar a reforma antecipada, por motivo de saúde, do seu irmão, cunhado, sogro e avô, o conhecido jurista Dr Fidel Castro Ruz.

O jubilado pretende instalar-se no lar da 3ª idade Monte Abraão, próximo de Miami Beach, na Little Havana, onde goza de grande popularidade e tem numerosos amigos.

A missa de corpo ausente será celebrada na basílica central de Havana no dia 6 de Agosto, pelas 16h00.

Fato de passeio; agradece-se um ar de enterro.

Não rir em circunstância alguma.

Agência Barata (sucursal em Havana)

Tuesday, August 01, 2006

Chávez e Ahmanidejad - unidos sabe-se lá por onde...

Conhecendo o calibre dos pombinhos e os interesses que os seus regimes defendem, bem se pode dizer que os dois marmanjos são diferentes em tudo, até no aspecto.

Numa coisa, porém, são semelhantes: no antagonismo descabelado e um tanto pateta face aos States. Qui se ressamble, s'assemble...

NÃO APAGUEM A MEMÓRIA (DELES...)

O Vasco Pulido Valente é (parece ser) uma pessoa amarga, olhando o mundo com olhinhos míopes e provincianos (oh! Oxford, que faço eu aqui?!), com um pessimismo radical em relação às pessoas (pelo menos aos seus - ai dele! - conterrâneos) e às coisas. O livro da Filomena Mónica dá-nos alguns elementos para percebermos o (des)funcionamento do artista. Leiam o livro dela que vale a pena. Não pela história da época em que decorre (tudo passou ao lado daquela rapariga...) mas pelas petites histoires, de alcova e próximas disso.

De qualquer modo, o senhor de vez em quando dá umas cacetadas certeiras, até com uma certa parcimónia o que só confere credibilidade ao acto: deixa de parecer a habitual descasca de arrasa pessegueiro, para se vestir de crítica ponderada e feita com olímpico distanciamento.

É o caso do texto que vos trago (sacado do Público de domingo, creio eu...) em que os descascados são os tipos que protestam contra toda a obra que implique a destruição de um local de culto, perdão, de um lugar onde um anti fascista levou umas chapadas ou teve que assumir a pose de anjo, de braços abertos (a estátua, como lhe chamavam).

Só que, as mais das vezes, o putativo anti fascista mais não era que um impenitente comuna, empenhado, isso sim, em implantar na Parvónia uma espécie de Comuna de Lisboa, inspirada no país do Grande Pai Stáline (que para sempre seja louvado!).

A Pide e o PC estiveram envolvidos numa guerrinha particular que durou anos, aquela enviando para o Tarrafal os comunas (e outros opositores) que vinham à rede, estes ansiosos por mandar neste jardim e atirarem com os Pides (e outros opositores) para a Sibéria ou pior...

No fundo, no fundo, eram e são farinha do mesmo saco.

Bem, perdoem-me a arenga e leiam o VPV, que vale a pena.

O Eduardo está de morte, bolas!!!

(in Público, 31JUL 2006)

Eu a cortar-me no palavreado mais forte, dando à senhora o benefício da dúvida, e o EPR sai a terreiro com uma desanca em forma...

O EPC, o Eduardo (merece este tratamento mais próximo!), um dos destacados sicofantas do templo da Kultura cá da Parvónia, é que não foi de intrigas e desfiou o rosário de, ao que parece, queixas antigas.

Até aquela de a família ter andado a comer dos subsídios para as artes, até isso não lhe escapou.

Esperemos por outra carta aberta da senhora (a pianista, como lhe chama o Eduardo) que a última, francamente, era um bocado pífia...